Membros do governo norte-americano, activistas políticos chineses, altos funcionários de vários países asiáticos – em particular da Coreia do Sul –, militares e jornalistas. Estes foram os alvos enumerados pela Google, que denunciou publicamente um ataque vindo da China a centenas de contas do seu serviço de correio electrónico, o Gmail. O Governo de Pequim já respondeu que a acusação é “inaceitável”.
“Através do nosso sistema de segurança e detecção de abusos, descobrimos recentemente uma campanha de recolha de senhas de usuários, provavelmente através de ‘phishing”, escreveu quarta-feira Eric Grosse, responsável pela equipa de segurança do Google, no blogue oficial da empresa. Este método caracteriza-se pelo envio de e-mails falsos, que parecem ter sido endereçados por contactos confiáveis.
“Atribuir as responsabilidades à China é inaceitável”, declarou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei, citado pela AFP.
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